Mostrando postagens com marcador Violência. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Violência. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Manual da OMS sobre prevenção à violência juvenil ganha versão em português


O manual “Prevenindo a violência juvenil: um panorama das evidências” (Preventing youth violence: an overview of the evidence), publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2015, foi recentemente traduzido para o português pelo NEV/USP, Centro Colaborador da Organização.

No estudo pode-se encontrar uma revisão do que se conhece sobre a prevalência e as consequências da violência praticada por jovens, os fatores de risco subjacentes e estudos científicos sobre a eficácia de programas de prevenção da violência juvenil, tendo por objetivo ajudar a reduzir o número de jovens que são vítimas desse tipo de violência ou a praticam.

O conteúdo deste manual é relevante para vários setores, como ministérios responsáveis pela promoção de serviços nas áreas da saúde, do direito e dos serviços sociais, bem como os setores da educação e da justiça criminal. Pretende também atingir formuladores de políticas e formadores de opinião que atuam em governos, organizações da sociedade civil e outras instituições que implementam ou têm interesse em implementar programas de prevenção da violência juvenil.

Acesse o manual: Prevenindo a violência juvenil Pt Br (1)


Fonte: NEV / USP

sexta-feira, 11 de março de 2016

Claves promove seminário para discutir mortes violentas de jovens


Com o objetivo de divulgar e debater os resultados da pesquisa Mortes Violentas de Jovens: um olhar compreensivo para uma tragédia humana e social, o Departamento de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP) realizará o seminário Mortes violentas de jovens: o desafio da prevenção em uma perspectiva intersetorial. Voltado para pesquisadores, profissionais e gestores que atuam na área de políticas públicas para a juventude e prevenção da violência, além de pessoas interessadas no tema. O evento, marcado para o dia 14 de março, das 9 às 17 horas, no auditório térreo da Escola, será aberto ao público e não necessita de inscrição prévia.

O seminário contará com uma mesa de abertura; logo após a cerimônia, terá início a apresentação da metodologia da pesquisa. Em seguida, será exposto um panorama epidemiológico dos homicídios de jovens no Brasil e em países da América Latina. Finalizando as atividades na parte da manhã, serão apresentados estudos de caso do Brasil (regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste) e Argentina (alguns municípios).

Dando continuidade à atividade, a partir das 14h30, serão apresentados mais três temas, sendo eles: Tragédia dos homicídios de jovens nas famílias; Mortes violentas de jovens retratadas na imprensa; e Discussão dos resultados e perspectivas de prevenção. Logo após, será realizado o encerramento do seminário.


Data: 14/03/2016
Local: Auditório da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca – Rua Leopoldo Bulhões, 1480, térreo, Manguinhos, Rio de Janeiro.
Horário: 9 às 17 horas.
Público alvo: Pesquisadores, profissionais e gestores que atuam na área de políticas públicas para a juventude e prevenção da violência, e pessoas interessadas no tema.


Fonte: ENSP/Fiocruz

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Tiroteios frequentes afetam educação de milhares de jovens no Rio


Quando a sala de aula fica vazia por causa da violência, é fácil entender o impacto da violência na educação. As crianças simplesmente ficam sem aula. Agora, os especialistas dizem que são muito mais graves os impactos físicos e emocionais que essas crianças vão sofrer a longo prazo, quando são expostas a um tiroteio, por exemplo. É como se elas virassem reféns de guerra, num dos lugares onde deveriam se sentir mais protegidas.

O professor Roberto Lent é um grande estudioso do cérebro há mais de 20 anos. Ele diz que educação não tem nada a ver com medo.

“A situação de medo, é uma situação que os animais desenvolveram para protegerem a sua própria vida. Temos que nos preparar para atacar a fonte que nos provoca medo ou fugir”, afirmou Roberto Lent, professor Instituto de Ciências Biomédicas/UFRJ.

O coração acelera, a respiração também. Os músculos ficam tensos. A adrenalina toma conta do corpo.

“E o cérebro dessa criança vai ficar indevidamente focado numa atenção de algo que está por acontecer, que é muito grave”, alertou Roberto Lent, professor Instituto de Ciências Biomédicas/UFRJ.

Com o tempo, os problemas podem ser maiores.

“A criança passa a ter distúrbios cardíacos, distúrbios respiratórios. Os corticoides, os hormônios que são liberados na circulação sanguínea vão baixar a imunidade dessa criança, ela vai ficar mais suscetível a doenças”, explicou Roberto Lent, professor Instituto de Ciências Biomédicas/UFRJ.

Veja a matéria completa aqui.