quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Tiroteios frequentes afetam educação de milhares de jovens no Rio


Quando a sala de aula fica vazia por causa da violência, é fácil entender o impacto da violência na educação. As crianças simplesmente ficam sem aula. Agora, os especialistas dizem que são muito mais graves os impactos físicos e emocionais que essas crianças vão sofrer a longo prazo, quando são expostas a um tiroteio, por exemplo. É como se elas virassem reféns de guerra, num dos lugares onde deveriam se sentir mais protegidas.

O professor Roberto Lent é um grande estudioso do cérebro há mais de 20 anos. Ele diz que educação não tem nada a ver com medo.

“A situação de medo, é uma situação que os animais desenvolveram para protegerem a sua própria vida. Temos que nos preparar para atacar a fonte que nos provoca medo ou fugir”, afirmou Roberto Lent, professor Instituto de Ciências Biomédicas/UFRJ.

O coração acelera, a respiração também. Os músculos ficam tensos. A adrenalina toma conta do corpo.

“E o cérebro dessa criança vai ficar indevidamente focado numa atenção de algo que está por acontecer, que é muito grave”, alertou Roberto Lent, professor Instituto de Ciências Biomédicas/UFRJ.

Com o tempo, os problemas podem ser maiores.

“A criança passa a ter distúrbios cardíacos, distúrbios respiratórios. Os corticoides, os hormônios que são liberados na circulação sanguínea vão baixar a imunidade dessa criança, ela vai ficar mais suscetível a doenças”, explicou Roberto Lent, professor Instituto de Ciências Biomédicas/UFRJ.

Veja a matéria completa aqui.


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