quinta-feira, 3 de março de 2016

Drama da microcefalia expõe feridas da Saúde no Brasil


Segundo levantamento preliminar de uma pesquisa coordenada por Gastão Wagner, da Unicamp e Abrasco, o tempo de espera para que uma mulher diagnosticada com gravidez de risco conseguir atendimento especializado é de dois a três meses. “O risco é identificado entre o segundo e o quarto mês. Tendo em vista que a gravidez dura nove meses, nós temos um entrave”, afirma Campos.

“Uma criança com potencial de má-formação pode gerar uma condição de risco de parto. Isso demanda assistência neonatal, além da presença da avaliação de especialistas na maternidade”, afirma Marco Aurélio Palazzi Sáfadi, diretor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Para as gestantes que vivem nas regiões mais afastadas do país, contudo, essa atenção no parto nem sempre – ou quase nunca – está disponível. A mesma lógica vale para acesso a terapias de reabilitação e, em alguns casos, a recursos mínimos para uma vida digna. Nos últimos anos, o Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência intermediou quatro ações na Justiça de famílias de crianças com microcefalia que exigiam de governos estaduais e municipais apoio para pagar fraldas, cadeiras de rodas e até remédios.

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Fonte: Abrasco

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