Em tempos de epidemia do vírus Zika, um grupo de pesquisadores brasileiros ligados a Fiocruz e a universidades federais afirma que o sucesso no combate à doença e aos demais vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti (dengue e chikungunya) exige um plano de ação nacional de base científica.
Os pesquisadores listam seis eixos de atuação, que vão desde o controle do mosquito até a criação de um protocolo de tratamento, além do desenvolvimento de testes confiáveis e de uma vacina contra a doença.
O trabalho, publicado no jornal científico inglês The Lancet, é assinado por oito autores: os pesquisadores da Fiocruz Mauricio Barreto, Manoel Barral-Netto, Rodrigo Stabeli, Paulo Buss e Paulo Gadelha, além de Pedro Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas, Naomar Almeida-Filho, da Universidade Federal do Sul da Bahia, e Mauro Teixeira, da Universidade Federal de Minas Gerais.
Os seis eixos:
- Aumentar o conhecimento sobre a infecção;
- desenvolver um sistema de testes rápidos e confiáveis;
- controlar a infestação pelo Aedes aegypti;
- definir protocolos de tratamento;
- iniciar o trabalho de base para o desenvolvimento de vacinas;
- 'reprogramar' o atual sistema de saúde.
Fonte: BBC Brasil
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