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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Seminário "Abuso de substâncias no Brasil"




Promovido pela Iniciativa Brasil Saúde Amanhã, no contexto da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, que busca analisar o cenário do setor projetado para os próximos 20 anos, o Seminário abordará o cumprimento do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3.5, da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (ONU), voltado para o reforço da prevenção e do tratamento do abuso de substâncias, incluindo o abuso de drogas entorpecentes e uso nocivo do álcool.

Evento acontece na quinta-feira, 21/11, às 9h30, com transmissão online. Saiba mais: http://bit.ly/340rcV6


Conheça a programação:

9h30 – Abertura


10h – 12h – Painel “Abuso de Substâncias no Brasil: situação atual e perspectivas
  1. Epidemiologia do uso de substâncias psicoativas no Brasil Carolina Coutinho (Lis/Icict/Fiocruz)
  2. Uso prejudicial de piscofármacos como problema de saúde pública Francisco Inácio Bastos (Lis/Icict/Fiocruz)
  3. Panorama sobre a política de drogas e saúde mental no Brasil: prevenção e tratamento Lidiane Toledo (Lis/Icict/Fiocruz)
  4. Drogas e violência: correlações e estratégias de enfrentamento Alba Zaluar (IESP/UERJ)

12h – 13h – Debates e encerramento


Local: Auditório Maria Deane Pavilhão 26, Leônidas Deane Instituto Oswaldo Cruz/IOC (Ao lado do INI, antigo IPEC) Campus Manguinhos Av. Brasil, 4365, Rio de Janeiro


Fonte: Portal Saúde Amanhã, acesso em 19/11/2019

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira



Entre maio e outubro de 2015, pesquisadores entrevistaram cerca de 17 mil pessoas com idades entre 12 e 65 anos, em todo o Brasil, com o objetivo de estimar e avaliar os parâmetros epidemiológicos do uso de drogas. O 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira foi coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e contou com a parceria de várias outras instituições, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a Universidade de Princeton, nos EUA.

A divulgação da pesquisa científica destinada à realização do 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira é o primeiro resultado de entendimentos iniciais entre a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Fiocruz, no âmbito da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Pública Federal, órgão da Advocacia-Geral da União. O acordo preliminar para a divulgação do estudo prevê que os conteúdos do relatório final da pesquisa, do sumário executivo e dos suplementos produzidos pela Fiocruz sejam disponibilizados à sociedade por meio da plataforma Arca, mantida pela Fiocruz na internet. Para mais informações, clique aqui.

Este é o mais completo levantamento sobre drogas já realizados em território nacional. É a primeira vez que um inquérito sobre o uso de drogas no país consegue alcançar abrangência nacional, sendo representativo inclusive de municípios de pequeno porte e de zonas de fronteira, por exemplo.

Os entrevistados responderam a questões quanto ao uso, o abuso e a dependência de numerosas substâncias: tabaco, álcool, cocaína, maconha, crack, solventes, heroína, ecstasy, tranquilizantes benzodiazepínicos, esteroides anabolizantes, sedativos barbitúricos, estimulantes anfetamínicos, analgésicos opiáceos, anticolinérgicos, LSD, quetamina, chá de ayahuasca e drogas injetáveis. Outros questionamentos tinham relação com violência (perpetrada ou sofrida), a percepção sobre o risco do uso de drogas e a opinião dos entrevistados sobre políticas públicas para a área. Além disso, eles responderam a perguntas gerais sobre saúde e a informações sóciodemográficas.



Risco de morte 


A percepção do brasileiro quanto às drogas atrela mais risco ao uso do crack do que ao álcool: 44,5% acham que o primeiro é a droga associada ao maior número de mortes no país, enquanto apenas 26,7% colocariam o álcool no topo do ranking. “Mas os principais estudos sobre o tema, como a pesquisa de cargas de doenças da Organização Mundial de Saúde, não deixam dúvidas: o álcool é a substância mais associada, direta ou indiretamente, a danos à saúde que levam à morte”, pondera Bastos. “Tanto o álcool quanto o crack, porém, representam grandes desafios à saúde pública. Os jovens brasileiros estão consumindo drogas com mais potencial de provocar danos e riscos, como o próprio crack. Além disso, há uma tendência ao poliuso [uso simultâneo de drogas diferentes]. Por isso é tão importante atualizar os dados epidemiológicos disponíveis no país, para responder às perguntas de um tema como o consumo de drogas, que se torna ainda mais complexo num país tão heterogêneo quanto o Brasil”, completa. 

O presente relatório, que apresenta os métodos e resultados do III LNUD, resulta da parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), estabelecida pelo termo de cooperação descentralizado 08/2014. Teve o aporte de recursos adicionais da FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) e CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica), que possibilitaram desenvolver etapas específicas do Inquérito no seu conjunto, assim como ampliar a amostra do município do Rio de Janeiro (ou, em termos simples, representá-lo com maior detalhe e contando como uma maior capacidade de nos determos na análise de determinados aspectos), o que será objeto de publicações específicas.

Veja a pesquisa completa, com sumário e demais documentos, no Repositório Institucional da Fiocruz (Arca).


Fonte: Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, acesso em 04/09/2019