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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Ágora Abrasco realiza hoje debate sobre ciências sociais e humanas em saúde durante pandemia


Sérgio Carrara em Abrasco  Covid-19 no Brasil = Gerontocídio?

A Ágora Abrasco, programação de debates promovida pela diretoria da Associação Brasileira de Saúde ColetivaABRASCO – na internet, chega à quarta semana pautando novos temas sobre a pandemia do SARS-CoV-2 e possibilitando um espaço de troca intelectual para diversos públicos, tanto docentes e especialistas em Saúde Coletiva como profissionais dos serviços de saúde, estudantes e sociedade em geral, todos em busca de informação qualificada e com profundidade.

Na quinta-feira, 30 de abril, o painel será dedicado à compreensão e ao aporte das Ciências Sociais e Humanas em Saúde ao entendimento da pandemia, ampliando sentidos e olhares para além da dimensão estritamente biomédica, fazendo valer a importância dessa área na constituição da Saúde Coletiva. Com o título Covid-19: desigualdades, vulnerabilidades, silenciamentos e ignorâncias, a sessão reunirá os docentes e pesquisadores Sandra Caponi, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Leny Trad, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), Dudu Ribeiro, historiador especialista em gestão estratégica de políticas públicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenador da Iniciativa Negra por Uma Nova Política sobre Drogas e membro da Rede Latino Americana e do Caribe de Pessoas que Usam Drogas; e Sérgio Carrara, do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), e vice-presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Monica Nunes, professora do ISC/UFBA, e integrante da Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde da Abrasco, fará a coordenação.

E no dia 1º de maio celebra o Dia Internacional dos Trabalhadores, e a diretoria da Associação está finalizando uma programação especial da Ágora Abrasco para a data, nesse momento tão paradigmático para a humanidade.

A transmissão das sessões acontece na TV Abrasco, canal da Associação no YouTube, com chat aberto para dúvídas, diálogos e comentários da audiência, e cobertura em tempo real pelo Twitter. Ao final das sessões, os vídeos ficam disponíveis na playlist Ágora Abrasco.


segunda-feira, 17 de junho de 2019

Inscrições para o II Encontro Nacional de Periódicos Científicos encerram no dia 20 de junho


A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) promove, nos dias 8 e 9 de agosto, o II Encontro Nacional de Portais de Periódicos. O evento será realizado no Centro de Convenções da Unicamp, em Campinas, no interior paulista. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 20 de junho, pelo link http://bit.ly/2wCyBef.

Com o tema “Da visibilidade científica e acadêmica ao processo de indexação em Portais de Periódicos Científicos: como estão os nossos rankings?”, o encontro tem o objetivo de proporcionar aos participantes o acesso às principais inovações do gerenciamento de periódicos científicos e portais periódicos, além da troca de experiência entre editores, docentes, bibliotecários, pesquisadores e demais interessados.

Serão palestras, workshops e minicursos, com palestrantes de instituições públicas, privadas e organizações sem fins lucrativos internacionais.

Entre os assuntos abordados, destaque para “Portais e Periódicos científicos: a necessidade de visibilidade por meio das associações”, ministrado pelo presidente da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), Rui Seabra Ferreira Junior, “ORCID e a personalização do autor: boas práticas e vantagens para a publicação”, com Ana Heredia, Diretora Regional da ORCID na América Latina, e “Institucionalização e implantação de Portal de Periódicos”, lecionado por Gildenir Carolino Santos, da Unicamp, e Lúcia da Silveira, da Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais detalhes podem ser conferidos no site http://bit.ly/2QPRG5T.


FonteAssociação Brasileira de Editores Científicos, acesso em 07/06/2019

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Nanofármaco desenvolvido na Unicamp melhora a qualidade de vida dos pacientes



Poderoso adjuvante capaz de potencializar o efeito da quimioterapia em tumores metastáticos. É assim que funciona o OncoTherad, medicamento que atua no sistema imunológico melhorando a resposta dos pacientes aos tratamentos convencionais e, consequentemente, propiciando a sobrevida livre de recorrência.

O medicamento, o primeiro para câncer desenvolvido dentro de uma universidade pública brasileira, teve sua segurança e eficácia comprovada em testes com animais e vem sendo administrado em pacientes com câncer de bexiga e intestino com recidiva — quando há o retorno do tumor — e nos quais todas as alternativas de tratamento foram esgotadas.

“Todos os pacientes que estão em tratamento relatam não só o efeito que tem no tumor, mas imunoterapia melhora o estado imunológico do paciente. O paciente tem uma melhora significativa na qualidade de vida”, Wagner José Fávaro, professor do Instituto de Biologia da Unicamp e responsável pelo estudo que desenvolveu o medicamento.


Buscando saber mais sobre a eficácia do medicamento, bem como seus benefícios e aplicações, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unicamp produziu uma edição especial do programa Extensão 48. Com duração de 12 minutos, o vídeo “Imunoterapia no tratamento de Câncer narra a história do estudo, nascido de uma parceria entre os Institutos de Biologia e Química da Universidade, e seu importante papel para o avanço da imunoterapia no combate ao câncer.

Com a união dos Institutos de Biologia e Química da Unicamp, o estudo sobre o papel sistema imunológico no tratamento do câncer ganhou uma poderosa aliada: a nanomedicina. Desenvolvido com estruturas nanométricas, o OncoTherad possui alto grau de efetividade com baixo grau de toxicidade. “A diferença é que ela penetra com maior facilidade na estrutura, tecido, células ou tumor. A eficiência é tão alta que as concentrações que você precisa utilizar são muito pequenas”, explica o Professor Nelson Durán, do Instituto de Química.


Após 12 anos de pesquisa e resultados promissores, uma parceria com o Hospital Municipal de Paulínia permitiu que a medicação fosse administrada em pacientes com câncer de bexiga com recidiva. “Nós temos pacientes usando essa vacina há mais de um ano, e temos tido excelentes resultados. A adesão do paciente ao tratamento é melhor devido ao baixo efeito colateral da OncoTherad”, explica o urologista João Carlos C. Alonso, colaborador do estudo.