segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Novos livros na biblioteca



MEDICINA e direito: dilemas da modernidade, terminalidade da vida, reprodução humana, novas relações de família, responsabilidade médica e saúde suplementar. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2019. 224 p. Inclui bibliografia. ISBN 9788587077707 (Broch.).


Classificação: 614 M489


Apresentação -- A terminalidade da vida e a jurisprudência estrangeira: olhares múltiplos (comentários ao acórdão n°531/2015 da Suprema Corte de Recursos da África do Sul)/ Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, Diaulas Costa Ribeiro, Kelle Lobato Moreira - A rejeição dos quatro projetos de legalização da eutanásia em Portugal: o debate terminou ou apenas começou? / Germano Marques da Silva - Constitucionalidade e judicialização do direito de morrer com dignidade na Colômbia / Adriana González Correa - Morte encefálica e a resolução do Conselho Federal de Medicina nº2.173/2017 / Hideraldo Luis Souza Cabeça - Reprodução assistida / Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos - Reprodução humana medicamente assistida e as novas relações de família dela decorrentes / Hitomi Miurra Nakagawa - O poder familiar e a morte digna dos filhos: breves reflexões sobre o caso Charles Gard / Heloisa Helena Barboza - Reflexões bioéticas sobre o morrer com dignidade: análise do caso Nancy Cruzan / José Eduardo de Siqueira, Jussara Maria Leal de Meirelles - Terminalidade da vida e a Jusrisprudência estrangeira: análise de caso paradigmático alemão / Cynthia Pereira de Araújo, Silvana Bastos Cogo - Cirurgia plásatica em respeito ao paciente e ao ato médico / Níveo Steffen - O presente e o futuro na saúde suplementar - Anexo: VIII Congresso Brasileiro de Direito Médico.




LECOURT, Dominique. Humano pós-humano: a técnica e a vida. São Paulo: Loyola, [2005]. 127 p. Inclui bibliografia e índice onomástico. ISBN 9788515031740 (Broch.).


Classificação: 606 L468

A atração pelo desconhecido parece ter sucumbido ao medo do incerto. De agora em diante, o discurso dos biocatastrofistas domina o mundo. O processo da técnica é aberto por ter-se apoderado da vida. Médicos e pesquisadores são acusados de ameaçar a própria natureza humana, pondo de ponta-cabeça a procriação a sexualidade, a alimentação, o envelhecimento, a morte... Em resumo, a humanidade estaria destinada a desaparecer. O fantasma de um bebê clonado mobilizou todo o medo do planeta: "crime contra a humanidade", "contra a espécie humana" ou, ao contrário, uma poderosa incitação destinada a provar uma inventividade normativa? O embrião humano é sagrado? Devemos abolir os dispositivos legais favoráveis ao aborto? Seremos capazes de repensar nosso modo de vida e nossas instituições modernas, razoavelmente dilapidadas? Anunciada outrora pelos tecnoprofetas como super-humanidade, a pós-modernidade é hoje pintada com os traços da própria desumanidade. mas a ética não pode limitar-se a formular interdições. A sua vocação é explorar e sincronizar novos modos de ser. Essa é a responsabilidade de todos nós.





LIMA, Mario Barreto Corrêa (Org.).  A semiologia e a clínica: nos tempos dos exames complementares. Rio de Janeiro: Academia Nacional de Medicina, 2012. 242 p., il.; tab.; graf. ISBN 9788560143023 (Broch.).

Classificação: 61 L732

Este livro é fruto de uma diversificada e produtiva articulação que permitiu a realização, em 2009, do simpósio A semiologia e a clínica nos tempos dos exames complementares. Com sua publicação será possível atingir um número ainda maior de interessados - médicos e estudantes de medicina - na trajetória e na evolução da semiologia e sua extrema relevância, ontem e hoje, para o ensino no setor. A importância da semiologia para a prática e o conhecimento médicos sobressai neste momento histórico em que por vezes se valoriza mais a tecnologia do que o cuidado, a relação com o paciente, o exame e, sobretudo, a questão ética. Portanto, é com satisfação que recebo esta obra, que chega em um momento crucial para os cursos de medicina - especialidade que precisa ocupar papel central no esforço que faz hoje a sociedade brasileira rumo à construção de um país mais justo e igualitário. (Paulo Gadelha)

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